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Varejo atual precisa estar “próximo, disponível e pronto para o cliente”

O varejo atual tem três dimensões e não apenas uma, como era até pouco tempo. “Estar próximo, disponível e pronto para o cliente é fundamental. Essa é a forma que a gente enxerga o varejo hoje”, analisa o CEO do Grupo Nós, Rodrigo Patuzzo. Ele foi um dos palestrantes do segundo dia do Latam Retail Show, principal evento de varejo e consumo B2B da América Latina, nesta quarta-feira (15). O evento tem cobertura especial da plataforma Mercado&Consumo e ocorre até esta quinta-feira (16).

O Grupo Nós é uma joint venture formada Femsa e Cosan. No Brasil, a empresa possui duas marcas, a rede de lojas de conveniência dos postos de gasolina Shell, Shell Select, e o mercado de proximidade Oxxo, que está sendo implementado no País.

O painel do qual Patuzzo participou tratou do tema Ecossistema de Negócios, que vem permeando o varejo e o consumo no mundo todo. Esse conceito consiste em um modelo de organização empresarial que tem como base uma integração sinérgica de diversas frentes de atuação, apoiadas em diferenciais competitivos ligados à tecnologia e ao digital.

Outro case apresentado foi o da Dasa, um ecossistema que reúne hospitais, medicina laboratorial, aplicativo e outras frentes no setor de saúde. Danilo Zimmermann, diretor-geral de Tecnologia e Transformação Digital da Dasa, comentou que o maior proposito do ecossistema é atuar de maneira preventiva e cuidar de todo o clico de saúde do paciente. “E trazendo uma experiência única e perfeita.”

A importância da tecnologia e dos dados

Durante o painel, ambos os convidados ressaltaram a importância das tecnologias e dos dados para conseguir construir e aprimorar esses diferentes ecossistemas. Patuzzo destacou que a construção deve começar com as chamadas foundations, o processo de implementação de todas as plataformas tecnológicas.

O executivo também pontuou que um dos maiores desafios na criação do ecossistema de varejo é justamente a conexão entre as plataformas e os dados de uma maneira que sejam compatíveis e possam ser trabalhados juntos. “Um dos maiores desafios é colocar a cultura de inteligência de dados na cabeça das pessoas”, complementou Rodrigo Patuzzo.

Zimmermann contou que a Dasa investiu, nesses últimos cinco anos, um total de R$ 2 bilhões só na área de tecnologia e em suas diversas frentes. “Não dá para ter um ecossistema de saúde sem ter uma interoperabilidade e um grande data lake.”

“Nós desenvolvemos um algoritmo, que já estamos escalando, que auxiliará na predição de pré-diabéticos”, adiantou o executivo, enquanto salientava a
importância de ter dados e conseguir desenvolver algoritmos como esse.

Por Marcelo Audinino – Mercado e consumo
Imagem: Divulgação

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